Por Kevin Yao e Ryan Woo
BEIJING (Reuters) - A China estabeleceu neste sábado um objetivo de crescimento econômico mais lento, em cerca de 5,5% neste ano, com adversidades que incluem a incerteza da recuperação global e a desaceleração do setor imobiliário do país atrapalhando a segunda maior economia do mundo.
Com as condições econômicas sendo aliviadas, o banco central chinês começou a cortar taxas de juros, os governos locais expandiram gastos em infraestrutura e o ministério das Finanças prometeu cortar mais impostos.
Houve poucas surpresas no relatório anual do premier Li Keqiang à sessão anual do parlamento, com a China valorizando a estabilidade em um ano politicamente sensível, durante o qual o presidente Xi Jinping deve conseguir um terceiro mandato.
“Precisamos tornar a estabilidade econômica a nossa principal prioridade”, disse Li a delegados que se reuniram no Grande Salão do Povo no lado oeste da Praça Tiananmen.
Com limitações por conta do coronavírus, a reunião parlamentar deste ano será a menor de todos os tempos, com seis dias e meio.
“A recuperação econômica do mundo não tem impulso, e os preços das commodities permanecem altos e são sujeitos a flutuações. Tudo isso está tornando o ambiente externo cada vez mais volátil, grave e incerto”, disse Li.
(Reportagem de Carlos Garcia, Kevin Yao, Judy Hua, Albee Zhang, Ella Cao, Liangping Gao, Shivani Singh, Hallie Gu, Muyu Xu, Min Zhang, David Stanway, Brenda Goh, Yingzhi Yang, Eduardo Baptista, Sophie Yu, Yan Zhang, Samuel Shen, Roxanne Liu, Yew Lun Tian, Ben Blanchard, Ryan Woo, Stella Qiu e Tony Munroe)