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China gostou de recente abertura do papa e bispo de Pequim visitará Hong Kong, diz arcebispo

Publicado 28.09.2023, 13:31
© Reuters. Papa Francisco ao lado do cardeal John Tong Hon e arcebispo de Hong Kong, Stephen Chow, durante missa em Ulaanbaatar, na Mongólia
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - A abertura que o papa Francisco fez à China no início deste mês durante visita à Mongólia foi "bem recebida" pelo governo de Pequim, que deu permissão a um bispo do continente para visitar Hong Kong, disse o arcebispo de Hong Kong nesta quinta-feira.

O arcebispo Stephen Chow, que será nomeado cardeal no sábado, também disse à Reuters em uma entrevista que espera que sua nova posição o ajude a melhorar as relações entre o Vaticano e Pequim, que têm sido tensas recentemente.

Na capital da Mongólia, Ulaanbaatar, o papa enviou saudações à China, em 3 de setembro, chamando seus cidadãos de um povo "nobre" e pedindo aos católicos da China que fossem "bons cristãos e bons cidadãos".

Quando fez os comentários de improviso, Francisco chamou Chow e seu antecessor como arcebispo de Hong Kong, o cardeal John Tong Hon, para acompanhá-lo enquanto falava.

"Fiquei emocionado e sei que o Santo Padre estava se esforçando para transmitir a mensagem à China. Mais tarde, fui informado por uma fonte confiável que sua mensagem foi bem recebida na China, até mesmo no governo", disse Chow.

Chow, o principal clérigo católico de Hong Kong, fez em abril a primeira visita à capital chinesa de um bispo da ex-colônia britânica, que tem 600 mil católicos, em quase 30 anos.

"Convidei o bispo (Joseph) Li Shan, o bispo de Pequim, para vir a Hong Kong. Acho que eles estão realmente considerando isso muito seriamente, então espero que isso aconteça", disse Chow.

Pequim tem seguido uma política de "sinicização" da religião, tentando eliminar as influências estrangeiras e impor a obediência ao Partido Comunista. Estima-se que existam de 10 milhões a 12 milhões de católicos na China.

Um acordo histórico de 2018 entre o Vaticano e a China sobre a nomeação de bispos tem sido, na melhor das hipóteses, tênue, com o Vaticano reclamando que Pequim o violou várias vezes.

© Reuters. Papa Francisco ao lado do cardeal John Tong Hon e arcebispo de Hong Kong, Stephen Chow, durante missa em Ulaanbaatar, na Mongólia
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Os conservadores da Igreja acusaram o Vaticano de se vender ao governo comunista ao fazer o acordo, que foi renovado duas vezes. O Vaticano diz que um acordo imperfeito é melhor do que nenhum diálogo.

Na entrevista, Chow disse que a Igreja de Hong Kong tem a missão de ser uma "Igreja ponte" entre o Ocidente e a China.

"Acho que deve haver mais diálogo, mais oportunidades e mais disposição para se abrir, (porque) quando o diálogo não é suficiente, fazemos suposições... e é aí que as coisas desandam. Portanto, se conversarmos mais, essas suposições poderão ser testadas", disse.

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