Por Lindsay DeDario e Rich McKay
(Reuters) - Funcionários de estradas cansados da tempestade e moradores do oeste do Estado de Nova York lutaram na terça-feira para sobreviver a uma nevasca mortal que teve início no fim de semana, com neve ainda caindo e previsões de aquecimento rápido da temperatura e chuvas que podem causar inundações e transformar a paisagem congelada em lama.
A região em torno de Buffalo, em Nova York, na direção do Lago Erie e do Lago Ontário, emergiu como marco zero para uma tempestade de inverno congelante vinda do Ártico que se estendeu pela maior parte dos Estados Unidos na semana passada e durante o feriado de Natal até o sul na fronteira com o México.
Mortes confirmadas relacionadas à tempestade nos condados de Erie e Niágara, em Nova York, subiram para 32 na terça-feira, disseram autoridades, à medida que a neve começou a diminuir. As equipes de emergência continuaram localizando e removendo veículos deixados soterrados sob montes de neve com vários metros de altura.
"Estamos nos recuperando da pior tempestade que já vi, certamente em termos de morte pela ira da mãe natureza", disse Mark Poloncarz, executivo do condado de Erie, à repórteres
Em todo o país, pelo menos 60 pessoas morreram em incidentes relacionados ao clima nos últimos dias, informou a NBC News.
Em Buffalo e arredores, o volume de neve em quatro dias atingiu até 1,3 metro.
A situação deve mudar drasticamente. O NWS prevê um rápido degelo no final desta semana, com temperaturas acima de zero e bem acima do normal, acompanhadas de chuva que pode desencadear inundações.
“Esta é uma das razões pelas quais certas ruas são alvo de limpeza extra para permitir a drenagem adequada da água derretida”, disse Poloncarz no Twitter.
(Reportagem de Lindsay DeDario em Buffalo e Rich McKay em Atlanta; Reportagem adicional de Steve Gorman em Los Angeles)