BOGOTÁ (Reuters) - A Colômbia acusou neste sábado dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) de terem detonado um carro-bomba em Corinto, na província de Cauca, o que deixou 43 pessoas feridas, incluindo 11 autoridades públicas, e causou danos materiais.
O ataque, realizado na última sexta-feira, foi condenado pelo governo e pela missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na Colômbia.
"Expressamos nossa solidariedade com todos os afetados por esse ataque terrorista... com um carro-bomba na frente do gabinete do prefeito em Corinto", afirmou o ministro da Defesa, Diego Molano, em um comunicado em vídeo gravado no sábado.
O ataque foi realizado pela coluna Dagoberto Ramos, um grupo dissidente das Farc, que foram desmobilizadas, disse Molano.
Medidas concretas precisam ser implementadas em regiões afetadas pela violência para proteger as comunidades e dar garantias de segurança, disse a missão de verificação da ONU na Colômbia em um comunicado.
Dissidentes da Farc rejeitaram um acordo de paz de 2016 que encerrou a parte do grupo no conflito armado na Colômbia, que deixou 260.000 mortos e milhões de pessoas deslocadas de suas casas.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta de Oliver Griffin)