Por Panu Wongcha-um e Panarat Thepgumpanat
BANGCOC (Reuters) - O comandante do Exército da Tailândia pediu desculpas nesta terça-feira por um soldado rebelado que matou 29 pessoas e feriu 57 em um ataque a tiros no final de semana que chocou o país.
Enxugando as lágrimas em alguns momentos, o general Apirat Kongsompong disse durante uma entrevista coletiva de 90 minutos que o Exército ajudará a indenizar todas as vítimas e seus familiares.
"Eu, como comandante do Exército, gostaria de pedir desculpas e dizer o quanto lamento este incidente que foi causado por um efetivo do Exército", disse Apirat.
"No minuto, no segundo em que o perpetrador apertou o gatilho e matou, neste minuto ele é um criminoso, e não mais um soldado."
O major Jakrapanth Thomma foi morto a tiros pelas forças de segurança no domingo, tendo invadido o shopping center Terminal 21 de Nakhon Ratchasima, cidade do norte do país, um dia antes.
O militar de 32 anos iniciou a matança na manhã de sábado, baleando seu superior e a sogra deste por causa de um desentendimento comercial.
Depois ele foi dirigindo à sua base do Exército, roubou mais armas de assalto e munição e invadiu um templo budista a tiros antes de ir para o shopping center, onde disparou a esmo contra os clientes e conteve a polícia durante mais de 12 horas.