O Congresso da Argentina manteve o veto do presidente Javier Milei à lei que reformava a Previdência do país em sessão nesta 4ª feira (11.set.2024).
O veto, decretado em 2 de setembro, seria derrubado caso a oposição conseguisse ⅔ dos votos, ou 166 deputados. Com 87 deputados do lado do governo e 153 contra, faltaram 13 votos para a derrubada. As informações são do jornal Clarín.
A sessão foi marcada pela ausência de parte dos congressistas e por um ambiente tenso devido às manifestações em frente ao Congresso Nacional do país.
A lei vetada por Milei concedia um reajuste de 8,1% ao valor do benefício. O presidente argentino, que se identifica como ultraliberal, justificou a decisão por considerar que a lei violava o marco jurídico por não contemplar o impacto fiscal e não apresentar a fonte de financiamento para custeá-la.
Os argentinos foram às ruas para protestar contra o veto. Organizações sindicais, partidos de oposição e outros grupos sociais ligados à esquerda organizaram um protesto que teve de ser contido pelas forças policiais.