Por Hyunsu Yim e Hyonhee Shin
BUAN/SEUL, Coreia do Sul (Reuters) - A Coreia do Sul retirou nesta terça-feira a maioria dos escoteiros adolescentes de seu acampamento antes da chegada de um tufão, o mais recente distúrbio no Jamboree Mundial, um evento internacional de escotismo que tem sido prejudicado por doenças e críticas à organização e às instalações.
Mais de 1.000 ônibus estavam sendo mobilizados para mover os escoteiros para fora do sudoeste do país, uma região na qual o tufão Khanun deve atingir já na quarta-feira.
Havia cerca de 36.000 participantes no acampamento, perto da cidade de Buan, e mais de dois terços já partiram, disse o ministro do Interior, Lee Sang-min, a repórteres.
Seul e a província vizinha de Gyeonggi receberiam quase metade dos escoteiros, com o restante se espalhando por outras seis áreas, disse Lee. Viaturas e helicópteros vão escoltar os comboios para um local seguro, acrescentou.
Os organizadores sul-coreanos estão empenhados em minimizar quaisquer outros problemas no evento, o primeiro encontro global de escoteiros desde a pandemia. Desde o início do evento, na semana passada, centenas de participantes adoeceram devido a uma onda de calor, gerando críticas do público e dos pais sobre a falta de preparo.
"Esta é a primeira vez em mais de 100 anos de Jamborees Mundiais que tivemos que enfrentar desafios tão complexos", disse Ahmad Alhendawi, secretário-geral da Organização Mundial do Movimento Escoteiro, em comunicado.
No amplo acampamento, os escoteiros desmontavam as barracas e dobravam as lonas, antes de carregar as mochilas para embarcar nos ônibus próximos.
O tufão Khanun, que já causou estragos no sul do Japão, está se movendo em direção à Coreia do Sul trazendo fortes chuvas e ventos de até 125 km/h a partir da tarde desta terça-feira, segundo a agência meteorológica.
Espera-se que Khanun atinja as regiões do sul da Coreia do Sul na quarta-feira, levando o governo a elevar o alerta de tufão ao nível mais alto e fechar algumas estradas, trilhas nas montanhas e praias.
((Tradução Redação São Paulo, +55 11 5047-3075)) REUTERS FC FDC