BEIRUTE (Reuters) - O veículo que levava o general iraniano Hossein Hamedani passava pelos arredores de Aleppo na tarde de 8 de outubro quando foi atingido por militantes do Estado Islâmico.
Hamedani foi atingido no olho esquerdo por um tiro e morreu após o motorista perder o controle do veículo. Ele foi o mais sênior entre os comandantes da Guarda Revolucionária a ser morto na Síria, e também um entre o crescente número de militares iranianos que perderam a vida no país.
A morte de Hamedani, que tinha uma função vital nos esforços militares iranianos na Síria, foi descrita por um representante do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, na Guarda Revolucionária e publicada pelo site de notícias Entekhab em outubro.
Foi um evento que marcou o início de um novo desenvolvimento no envolvimento militar iraniano na Síria, onde especialistas acreditam que Teerã pode ter até 3 mil militares.
Desde o início de outubro, quase 100 membros da Guarda Revolucionária ou assessores militares, incluindo pelo menos quatro comandantes sêniores, foram mortos, de acordo com um cálculo de sites iranianos.
O número é pouco menos da metade de todas as mortes sofridas pela Guarda na Síria desde o início de 2012, quando notícias de mortes começaram a ser relatadas.