Por Andy Sullivan
WASHINGTON (Reuters) - Autoridades do Partido Democrata processaram nesta segunda-feira o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, em quatro Estados-chave na eleição presidencial norte-americana, na tentativa de encerrar um esforço de vigilância eleitoral que eles afirmam ter o objetivo de assediar eleitores de minorias na eleição de 8 de novembro.
Em processos movidos em tribunais federais da Pensilvânia, Nevada, Arizona e Ohio, os democratas argumentam que Trump e autoridades do Partido Republicano estavam montando uma "campanha de vigilantes para intimidar eleitores", o que viola a lei de direitos eleitorais de 1965 e uma lei de 1871, que tinha como alvo a Ku Klux Klan.
"Trump buscou avançar na meta de sua campanha de 'supressão do eleitor' ao usar o microfone mais potente na nação para implorar a seus simpatizantes que se envolvam em intimidação ilegal", escreveu o Partido Democrata de Ohio em um documento legal. Linguagem similar foi usada em outros processos.
A campanha de Trump não respondeu aos pedidos por comentários.
Em campanha em Ohio, Hillary disse que Trump espera desencorajar as pessoas a participarem da eleição.
"Toda a estratégia dele é de suprimir o voto. Muito barulho. Muita distração", disse Hillary, em Cleveland.