Por Hyonhee Shin
SEUL (Reuters) - Procuradores sul-coreanos intimaram o ex-presidente do país Lee Myung-bak a prestar depoimento sobre alegações de que teria recebido suborno enquanto estava no poder, disse um procurador nesta terça-feira, no mais recente escândalo de corrupção a abalar a Coreia do Sul.
Os procuradores da Coreia do Sul pediram no mês passado pena de 30 anos de prisão para a também ex-presidente Park Geun-hye, sucessora de Lee, que foi deposta no último ano em meio a um escândalo de tráfico de influência e está sendo julgada por acusações de suborno, abuso de poder e coerção.
Lee foi intimado a comparecer a interrogatório no dia 14 de março, disseram os procuradores.
"Nós precisamos interrogar (Lee) para revelar a verdade", disse um procurador a repórteres. "Esperamos que ele compareça, uma vez que demos tempo suficiente para que ele se prepare para o interrogatório".
Lee nega ter cometido qualquer infração e afirma que a investigação das alegações de suborno, a intimação de seus familiares e amigos e a realização de buscas em suas casas e escritórios são "politicamente motivadas".
Lee não pôde ser encontrado de imediato para comentar nesta terça-feira.