Por Jeff Mason e Trevor Hunnicutt e David Brunnstrom
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos e as Filipinas reafirmaram sua aliança de segurança de décadas nesta segunda-feira, e o presidente Joe Biden disse a seu colega Ferdinand Marcos Jr. que o compromisso dos EUA com a defesa de seu aliado é "inflexível", inclusive no Mar do Sul da China, onde Manila sofre pressão da China.
Em sua primeira visita de um líder filipino à Casa Branca em 10 anos, Marcos enfatizou a importância dos Estados Unidos como aliado de seu país em uma região com "indiscutivelmente a situação geopolítica mais complicada do mundo no momento".
A viagem marca uma reviravolta dramática nas relações EUA-Filipinas, à medida que os dois países buscam maneiras de reagir contra o que veem como ações cada vez mais agressivas da China perto de Taiwan e no Mar do Sul da China.
Autoridades dos EUA disseram que os líderes concordariam com novas diretrizes para uma cooperação militar mais forte, assim como intensificariam a cooperação econômica.
"Os Estados Unidos permanecem firmes em nosso compromisso com a defesa das Filipinas, incluindo o Mar do Sul da China", disse Biden a Marcos no Salão Oval.
Washington vê as Filipinas como vital para qualquer esforço de contenção de uma invasão de Taiwan pela China, que reivindica a ilha como seu próprio território. Manila concordou recentemente em permitir o acesso dos Estados Unidos a mais quatro de suas bases militares sob um Acordo de Cooperação de Defesa Aprimorada, mas os dois lados não disseram quais recursos dos EUA estarão estacionados nelas.