Por Marco Trujillo
MADRI (Reuters) - Ventiladores, ar-condicionado, piscinas, bebidas refrescantes e sorvetes --todos os remédios foram bem recebidos nesta segunda-feira na Espanha, enquanto os espanhóis aturam a pior onda de calor dos últimos 40 anos.
Uma massa de ar quente vinda do norte da África fez as temperaturas dispararem, segundo a agência estatal meteorológica Aemet, e a onda de calor sufocante pode durar em grande parte da Espanha até o dia 16 ou 17 de junho, alguns dias antes do início oficial do verão, em 21 de junho.
Com as temperaturas passando de 40ºC em partes do sul e região central da Espanha, a atual onda de calor é a mais antecipada a já ser registrada desde 1981, de acordo com a Aemet.
As pessoas passaram suas bicicletas através de fontes, ou ficaram na sombra enquanto as temperaturas subiam.
Mas para alguns, foi um dia de trabalho normal.
No Toto e Peppino, um famoso restaurante italiano em Madri, o pizzaiolo Simone Roma, de 19 anos, estava trabalhando em um forno.
"Você trabalha e continua indo pela paixão, e porque é o que gostamos de fazer. Corre nas minhas veias, é a minha família", disse ele à Reuters.
"Embora o calor extremo não seja incomum em junho, o fato é que as ondas de calor se tornaram cinco vezes mais frequentes no século 21", disse o porta-voz da Aemet Ruben del Campo nesta segunda-feira.
(Reportagem de Marco Trujillo, Emma Pinedo e Christina Thykjaer, Graham Keeley, Silvio Castellanos)