ERBIL, Iraque (Reuters) - Os militantes do Estado Islâmico executaram nos últimos dias dezenas de prisioneiros feitos em vilas que o grupo foi forçado a abandonar por causa de uma ofensiva das forças iraquianas à cidade de Mosul, afirmaram autoridades na região nesta quarta-feira.
Os mortos eram na sua maior parte ex-integrantes da polícia e do Exército do Iraque que moravam em áreas sob o controle do Estado Islâmico ao sul de Mosul, afirmou à Reuters Abdul Rahman al-Waggaa, do conselho provincial de Nineveh.
Os militantes os forçaram a deixar as suas casas com as suas famílias e os levaram para a cidade de Hammam al-Alil, 15 km ao sul de Mosul, onde as execuções ocorreram, disse ele em Erbil, a capital da região curda, ao leste de Mosul.
Os homens foram mortos a tiros, afirmou ele, citando o testemunho de moradores que permaneciam nas vilas e pessoas expulsas da área.
As execuções foram “para aterrorizar os outros, os que estão em Mosul em particular”, e também para se livrar de prisioneiros, afirmou ele.
Também em Erbil, Hoshiyar Zebari, um influente político curdo, disse à Reuters que pelo menos 65 pessoas haviam sido executadas pelo Estado Islâmico ao sul de Mosul há três dias.
(Por Stephen Kalin e Michael Georgy)