BAGDÁ (Reuters) - Abu Omar al-Shishani, que o Pentágono descreve como o “ministro da guerra” do Estado Islâmico, foi morto em combate na cidade iraquiana de Shirqat, ao sul de Mosul, disse nesta quarta-feira uma agência de notícias que dá apoio ao grupo militante.
Em março, o Pentágono havia dito que Shishani tinha provavelmente morrido num ataque aéreo norte-americano na Síria.
A Reuters não teve como verificar de forma independente o comunicado da Amaq, usada regularmente pelo Estado Islâmico para divulgar informações e que negara a morte de Shishani depois das declarações do Pentágono em março.
As forças iraquianas avançam em direção a Mosul, a maior cidade ainda sob controle do Estado Islâmico. Eles cercaram a maior parte de Shirqat, 250 km ao norte de Bagdá, e na semana passada retomaram uma importante base área do militantes para usá-la na ofensiva principal contra Mosul, 60 km ao norte.
Shishani, também conhecido como Omar, o Checheno, está na lista dos militantes mais procurados pelos Estados Unidos e é parte de um programa que ofereceu até 5 milhões de dólares por informações que ajudassem a retirá-lo dos campos de batalha.
Nascido na Geórgia, em 1986, quando o país ainda era parte da União Soviética, Shishani tinha a reputação de ser um assessor militar próximo a Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Estado Islâmico, que segundo seguidores dependia bastante de Shishani.
(Reportagem de Stephen Kalin e Mostafa Hashem no Cairo)