Humeyra Pamuk
ABU DHABI (Reuters) - O governo dos EUA aconselhou no sábado seus cidadãos em Gaza a se deslocarem para o sul, em direção à passagem de fronteira de Rafah com o Egito, para estarem prontos para a possível reabertura em meio à crise humanitária no enclave costeiro, depois que um ataque do Hamas a Israel provocou a retaliação militar israelense.
Washington trabalhou com Egito, Israel e Catar para tentar abrir a passagem de Rafah por horários limitados na tarde de sábado para permitir a saída de palestino-americanos, disse um funcionário de alto escalão do Departamento de Estado a repórteres que viajavam com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Mas não estava claro se o grupo islâmico palestino Hamas, que controla Gaza, permitiria o acesso à passagem, ou se algum cidadão dos EUA conseguiria sair, disse mais tarde a autoridade. Não se sabia imediatamente se os EUA fariam outra tentativa de abrir Rafah no domingo.
O governo dos EUA estima que o número de palestino-americanos com dupla cidadania em Gaza seja de 500 a 600, de uma população total da faixa de 2,3 milhões, e Washington espera tirar muitos dos seus cidadãos da zona de perigo.