Por Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - Um grande júri federal dos Estados Unidos indiciou nove associados da milícia Oath Keepers na sexta-feira por conspirarem para invadir o Capitólio em 6 de janeiro na tentativa de impedir o Congresso de certificar a vitória eleitoral do presidente Joe Biden, acrescentando-os a uma lista de réus com ligações com o grupo antigovernamental de extrema-direita.
A acusação alega que o grupo conspirou já em novembro para invadir o Capitólio, e planejou extensivamente um ataque de estilo militar que contemplou até mesmo organizar uma "força de reação rápida" armada perto da cidade que estaria pronta para se mover se ordenada pelo então presidente Donald Trump.
Mais de 200 pessoas foram indiciadas até agora por suas participações nos distúrbios no Capitólio que deixaram cinco mortos e fizeram com que membros do Congresso procurassem proteção.
O FBI tem investigado se grupos de extrema-direita, como os Oath Keepers e Proud Boys, conspiraram com antecedência para impedir a certificação eleitoral.
Até agora, pelo menos 18 associados dos Proud Boys foram formalmente acusados de participar dos tumultos.
(Reportagem adicional de Mark Hosenball e Jan Wolfe)