Por Susan Heavey
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos vão limitar o número de voos fretados para Cuba, permitindo que apenas um número determinado de aeronaves viaje para o Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, em um esforço para reduzir as receitas do governo cubano, informou o Departamento de Estado norte-americano nesta sexta-feira.
"A ação de hoje restringirá ainda mais a capacidade do regime cubano de obter receita, a qual usa para financiar sua repressão contínua ao povo cubano e ao seu irracional apoio ao ditador Nicolás Maduro na Venezuela", disse o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em comunicado.
Representantes de Cuba não puderam ser abordados imediatamente para comentar.
O presidente dos EUA, Donald Trump, um republicano, tem procurado reprimir Havana após a reaproximação histórica de seu antecessor, o democrata Barack Obama, para retomar os laços entre EUA e Cuba. O governo Trump tem imposto sanções como parte de seu esforço para pressionar Cuba por apoiar Maduro.
Aqueles que operam voos fretados para Cuba terão 60 dias para reduzir suas operações, disse o comunicado dos EUA.
O Departamento de Transportes dos EUA estabelecerá um "limite apropriado" de voos com permissão para o aeroporto Jose Marti e emitirá uma ordem "em um futuro próximo" para procedimentos relacionados ao limite, disse Pompeo.