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EUA retiram diplomatas vitimados por doença misteriosa na China

Publicado 07.06.2018, 13:41
© Reuters. Bandeira dos Estados Unidos e da China são vistas durante reunião em Pequim

Por Lisa Lambert e Sue-Lin Wong

WASHINGTON/GUANGZHOU (Reuters) - O Departamento de Estado norte-americano levou para os Estados Unidos um grupo de diplomatas radicados em Guangzhou, na China, devido ao receio de estarem sofrendo de uma doença misteriosa que se parece com uma lesão cerebral e que já afetou funcionários dos EUA em Cuba, disse uma porta-voz.

Depois de confirmar que um funcionário do governo "sofreu um incidente médico" na cidade do sul chinês, o departamento mobilizou uma equipe para examinar empregados e familiares no consulado local, informou a porta-voz Heather Nauert em um comunicado na quarta-feira.

"Em resultado de um processo de verificação feito até agora, o departamento enviou vários indivíduos para uma avaliação adicional e um levantamento abrangente de seus sintomas e descobertas nos Estados Unidos", disse.

"Profissionais médicos continuarão a realizar avaliações completas para determinar a causa dos sintomas relatados e saber se as descobertas são compatíveis com aquelas percebidas em funcionários do governo previamente afetados ou possivelmente completamente sem relação."

O jornal New York Times noticiou que o Departamento de Estado retirou ao menos dois norte-americanos que adoeceram depois de ouvir barulhos estranhos na China.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse nesta quinta-feira que, até onde sabia, o governo não tinha feito nenhum contato formal com autoridades dos EUA sobre nenhum caso novo e que havia investigado um incidente inicial.

"Até o momento não se descobriram pistas ou a razão causando a situação que os Estados Unidos mencionaram", disse Hua em um briefing de rotina em Pequim, acrescentando que a China protege diplomatas de acordo com a convenção internacional.

© Reuters. Bandeira dos Estados Unidos e da China são vistas durante reunião em Pequim

"Se realmente existe um problema, o lado norte-americano pode contatar diretamente o lado chinês e se comunicar, e a China continuará a investigar conscienciosamente e coordenar com uma atitude responsável", disse Hua.

Quatro membros norte-americanos do consulado de Guangzhou encaminharam a Reuters à embaixada de Pequim quando indagados sobre a situação.

Uma autoridade do governo dos EUA na embaixada reiterou que só existe um caso confirmado na China, anunciado no mês passado, e que o Departamento de Estado está oferecendo exames a todos que o solicitarem na embaixada e nos consulados dos EUA na China.

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