Por Jeff Mason
WASHINGTON (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou nesta segunda-feira ao primeiro-ministro do Iraque, Haidar al-Abadi, o comprometimento norte-americano em ajudar na luta contra militantes do Estado Islâmico, em um esforço para tentar controlar a repercussão dos comentários do secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, que questionou a força de vontade das tropas iraquianas de lutar.
Carter disse à CNN no domingo que forças iraquianas não demonstraram vontade de lugar contra militantes do Estado Islâmico durante a queda da cidade de Ramadi há uma semana, e acrescentou que forças norte-americanas estavam tentando encorajá-los a combater os militantes mais diretamente.
Seus comentários geraram uma reprimenda de Abadi, com quem o presidente Barack Obama buscou construir um relacionamento positivo, apesar das tensões acerca do papel dos EUA no Iraque.
A iniciativa de Biden foi um esforço para consertar as coisas após os comentários de Carter.
"O vice-presidente reconheceu o enorme sacrifício e braveza das forças iraquianas nos últimos 18 meses em Ramadi e outros lugares", disse a Casa Branca em comunicado.
Um alto representante do governo disse que a menção de Carter sobre uma falta de força de vontade foi uma referência, especialmente, à retirada de Ramadi, a qual foi seguida por uma onda de atentados suicidas.