WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos disseram neste domingo que transferiram um prisioneiro iemenita de Guantánamo para a Itália, levando o número de detidos na base naval dos EUA em Cuba para 78.
Fayiz Ahmad Yahia Suleiman teve a transferência aprovada há cerca de seis anos por seis agências norte-americanas: os Departamentos de Defesa, Estado, Justiça e Segurança Interna; o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional e do Joint Chiefs of Staff.
O presidente dos EUA, Barack Obama, que esperava fechar a prisão durante o seu primeiro ano no cargo, lançou seu plano em fevereiro destinado a fechar as instalações. Mas ele enfrenta a oposição de legisladores republicanos, bem como de alguns colegas democratas.
A maioria dos 78 prisioneiros que permanecem em Guantánamo estão mantidos sem acusação ou foram julgados há mais de uma década, atraindo a condenação internacional.
Os prisioneiros de Guantánamo foram detidos no exterior quando os Estados Unidos se envolveram em guerras no Afeganistão e no Iraque após os atentados de 11 de setembro de 2001.
(Por Arshad Mohammed; reportagem adicional de Matt Spetalnick)