Por Sarah N. Lynch
WASHINGTON (Reuters) - Paul Manafort, ex-gerente de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se declarou inocente nesta quarta-feira em nova acusação apresentada contra ele, como parte de investigação da suposta interferência russa na eleição norte-americana de 2016, e será julgado em setembro.
O procurador especial Robert Mueller, que está liderando a investigação sobre a Rússia, está aumentando a pressão sobre Manafort, que não optou por colaborar com os investigadores.
Rick Gates, ex-parceiro comercial de Manafort, e também ex-assessor de campanha de Trump, decidiu cooperar com a investigação na semana passada.
Manafort enfrenta dois indiciamentos separados em uma gama de acusações, incluindo de conspiração para lavar dinheiro, preencher declarações fiscais falsas e não se registrar como um agente estrangeiro para trabalho de lobby para o governo pró-Kremlin da Ucrânia, do ex-presidente Viktor Yanukovych.
A juíza norte-americana Amy Berman Jackson definiu que o julgamento de Manafort irá começar no dia 17 de setembro, no tribunal do Distrito de Colúmbia.
Manafort foi gerente de campanha de Trump por cinco meses em 2016. Ele foi originalmente indiciado no ano passado junto com Gates, ex-vice-gerente de campanha de Trump.