Por Rohith Nair
(Reuters) - As ferramentas de mídia social da Fifa projetadas para proteger os jogadores de abusos online agora estarão disponíveis para todas as 211 associações membros da entidade e suas equipes, informou o órgão regulador do futebol mundial nesta terça-feira, coincidindo com o Dia Internacional de Combate ao Discurso de Ódio.
O Serviço de Proteção de Mídia Social (SMPS), que foi desenvolvido pela Fifa e pelo sindicato dos jogadores FifPRO, foi oferecido pela primeira vez a todas as equipes na Copa do Mundo Feminina de 2023 para ajudar a moderar o discurso de ódio nas mídias sociais e ocultar conteúdo prejudicial.
A Fifa disse que várias equipes que competem na Eurocopa, que está sendo realizada atualmente na Alemanha, e na Copa América, que começa neste mês nos Estados Unidos, aderiram ao SMPS.
"Já vimos como o serviço tem sido eficaz nos torneios da Fifa e é lógico que o disponibilizemos para todas as 211 associações membros da Fifa, onde e quando elas jogarem", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino.
"Precisamos proteger todos os jogadores, técnicos, dirigentes e equipes contra abusos, bem como seus seguidores."
A ferramenta foi lançada na Copa do Mundo de 2022 no Catar e, desde então, a Fifa disse que o serviço ocultou 2,6 milhões de comentários abusivos da visão pública.
Quase 31.000 casos de "conteúdo abusivo" foram relatados às plataformas de mídia social -- como Facebook (NASDAQ:META), Instagram, TikTok, X e YouTube -- o que levou a consequências como a suspensão de contas.
Enquanto isso, uma em cada cinco jogadoras foi alvo de abuso online durante a Copa do Mundo Feminina de 2023.
A Fifa disse que o SMPS também será usado nos próximos eventos, como os Jogos Olímpicos de Paris, a Copa do Mundo Feminina Sub-20 na Colômbia, a Copa do Mundo de Futsal no Uzbequistão e a Copa do Mundo Feminina Sub-17 na República Dominicana.