Por Patpicha Tanakasempipat
BANGCOC (Reuters) - Catriona Gray, das Filipinas, foi coroada Miss Universo nesta segunda-feira, na quarta vez em que o país do sudeste asiático vence o concurso de beleza internacional.
Catriona, modelo filipino-australiana de 24 anos, conquistou o título em Bangcoc, capital da Tailândia, onde o concurso contou pela primeira vez com a participação de uma candidata transgênero.
"Meu coração está cheio de gratidão. Houve momentos de dúvida durante os quais me senti sobrecarregada e pressionada", disse Catriona, que usou um vestido vermelho e laranja inspirado no Monte Mayon, um vulcão que entrou em erupção neste ano.
Durante a competição, Catriona foi questionada sobre a legalização da maconha e respondeu que a apoia para fins medicinais.
Depois de ser coroada, Catriona disse aos repórteres que a pergunta "certamente foi relevante" e um "tópico atual", em uma aparente referência à guerra às drogas nas Filipinas que já deixou milhares de mortos e provocou alarme internacional.
Durante o concurso, ela disse que trabalhar em uma favela de Manila a ensinou a encontrar beleza em situações difíceis.
"Se eu pudesse ensinar as pessoas a serem gratas poderíamos ter um mundo incrível, no qual a negatividade não poderia crescer e se nutrir e as crianças teriam um sorriso no rosto", disse.
A miss África do Sul, Tamaryn Green, de 24 anos, ficou em segundo lugar, seguida pela miss Venezuela, Sthefany Gutiérrez, de 19 anos.