Forças dos EUA começam a deixar Síria, autoridades veem retirada total

Publicado 19.12.2018, 16:17
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Por Idrees Ali e Phil Stewart

WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira que começaram a retirar suas forças da Síria, e autoridades disseram que o país cogita remover todos seus soldados agora que encerra sua campanha para retomar territórios antes ocupados pelo Estado Islâmico.

"Começamos a mandar tropas dos Estados Unidos para casa agora que passamos para a próxima fase desta campanha", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em um comunicado emitido depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, tuitou que "derrotamos o ISIS (Estado Islâmico) na Síria, minha única razão para estar lá".

O comunicado de Sarah não deixou claro de imediato se todos os cerca de 2 mil soldados dos EUA no país partirão e, em caso positivo, a partir de quando. Ela deu a entender que Washington continuará engajada até certo ponto.

"Os Estados Unidos e nossos aliados estão a postos para reengajamento em todos os níveis para defender interesses americanos sempre que necessário, e continuaremos a trabalhar juntos para negar territórios, financiamento e apoio a terroristas islâmicos radicais."

A decisão de uma retirada total, se confirmada, contradiz suposições a respeito de uma presença militar norte-americana de prazo mais longo na Síria, o que autoridades de primeiro escalão dos EUA postularam para garantir que o Estado Islâmico não consiga se reerguer.

Ela também pode reduzir a influência de Washington na região e minar os esforços diplomáticos para encerrar uma guerra civil que matou centenas de milhares de pessoas na Síria e deslocou cerca de metade da população pré-conflito de 22 milhões de habitantes.

O Departamento de Estado dos EUA retirará todo seu pessoal da Síria dentro de 24 horas, disse um funcionário norte-americano graduado à Reuters.

Relatos de uma retirada militar total renderam críticas de imediato, inclusive de alguns dos colegas republicanos de Trump.

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Trump já expressou um desejo forte de chamar as tropas de volta quando possível, e seu tuíte desta quarta-feira mostrou que ele não vê razões adicionais para permanecer.

Autoridades dos EUA que conversaram com a Reuters sob condição de anonimato não revelaram detalhas das deliberações sobre o recuo das tropas, e a ocasião não ficou clara de imediato.

Mas um funcionário contou à Reuters que parceiros e aliados foram consultados. Dois outros disseram que uma decisão já foi tomada, mas não foi possível confirmá-lo imediatamente.

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