Por Mohammed Mukhashaf
ÁDEN, Iêmen (Reuters) - Apoiadores do presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, tomaram o aeroporto internacional de Áden nesta quinta-feira após conflito contra forças rivais, que deixaram pelo menos seis pessoas mortas, de acordo com autoridades e médicos locais.
As tropas de Hadi usaram tanques e veículos blindados na cidade portuária contra as forças especiais fortemente armadas leais ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, aliado do movimento Houthi, que controla o norte do Iêmen.
A ascensão ao poder do grupo Houthi, apoiado pelo Irã, desde setembro do ano passado, aumentou as divisões da complexa rede de alianças políticas e religiosas do país, dividiu o Exército e deixou o país excluído do mundo exterior.
O conflito em volta de uma base das forças especiais no distrito Khor Maksar, em Áden, se espalhou para distritos residenciais e fez com que estradas para o aeroporto fossem fechadas.
Uma autoridade local disse que os milicianos, apoiados por tropas regulares de um campo do Exército perto que era aliado a Hadi, tomaram controle do aeroporto por volta de meio dia (horário local).
Um oficial da segurança local e médicos disseram que quatro soldados das Forças especiais e dois milicianos morreram no confronto. Houve um número de pessoas machucadas, mas não há número exato.
Moradores dos distritos de Crater e al-Ma'asheeq, distritos comerciais de Áden, disseram que militantes do Comitê Popular foram vistos tomando posições, mas não houve relatos de confrontos.