Por Bernie Woodall
(Reuters) - Um homem demitido de seu emprego em abril retornou para seu antigo local de trabalho perto de Orlando nesta segunda-feira e matou a tiros cinco pessoas antes de se suicidar, informou o chefe de polícia da região de Orange County, Jerry Demings.
O suspeito, de 45 anos, tinha um histórico de delitos menores, mas não possuía ligação com qualquer organização terrorista, disse Demings em coletiva de imprensa.
"Ele era um empregado insatisfeito que voltou para essa empresa nesta manhã", acrescentou.
O agressor não identificado chegou à empresa que produz acessórios para veículos por volta das 9h (horário de Brasília), equipado com uma arma e uma faca, segundo Demings.
Ele não usou a faca, mas "atirou em cinco pessoas inocentes e depois virou a arma para si mesmo e se matou", disse o chefe de polícia, acrescentando que sete pessoas sobreviveram ao ocorrido.
A WFTV, uma estação de televisão local, entrevistou uma mulher que disse que sua irmã estava no banheiro quando "escutou um estrondo" na empresa. Ela saiu do banheiro e viu alguém no chão.
"Meu chefe está morto", disse a funcionária à irmã durante um telefonema.
Ela disse aos repórteres que sua irmã não foi atingida pelos tiros, mas que recebeu tratamento médico para choque. Nenhuma das duas mulheres foram identificadas.
"Ao longo do último ano, a comunidade de Orlando tem sido desafiada como nunca antes", disse o governador da Flórida, Rick Scott, em comunicado. "Eu peço que todos da Flórida rezem pelas família afetadas por esse ato de violência sem sentido."
O incidente acontece quase um ano depois que 49 pessoas morreram no dia 12 de junho de 2016, na boate Pulse, em Orlando, no ataque a tiros mais letal na história moderna dos Estados Unidos. Ao menos 58 pessoas também ficaram feridas.
(Reportagem de Barbara Goldberg em Nova York e Bernie Woodall na Flórida)