Por Trevor Hunnicutt e Joseph Ax
(Reuters) - A tentativa desesperada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anular o resultado da eleição de 3 de novembro sofreu outro revés nesta sexta-feira após anúncio de sua derrota na Geórgia, enquanto o vencedor, o presidente eleito Joe Biden, indicou mais cargos para seu futuro governo.
Biden, um democrata, está se preparando para assumir o posto em 20 de janeiro, mas Trump, um republicano, tem se recusado a admitir a derrota e busca uma maneira de invalidar ou reverter os resultados por meio de ações judiciais e recontagens em vários Estados, alegando fraude eleitoral generalizada.
Esse esforço tem tido pouco sucesso e a campanha eleitoral de Trump sofreu uma série de derrotas jurídicas e políticas.
A equipe do presidente recebeu más notícias na sexta-feira, quando o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, anunciou que uma recontagem manual e auditoria de todas as cédulas lançadas no Estado determinaram a vitória de Biden.
Biden é o primeiro democrata a vencer na Geórgia desde 1992.
"Os números refletem o veredicto do povo, não uma decisão do gabinete do secretário de Estado ou tribunais, ou de qualquer uma das campanhas", disse Raffensperger, um republicano e apoiador de Trump, a repórteres.
Trump expressou consternação, e disse no Twitter que as autoridades da Geórgia se recusaram a "nos deixar ver assinaturas que exporiam centenas de milhares de cédulas ilegais" e que dariam a ele e a seu partido "uma GRANDE VITÓRIA".
O presidente não forneceu evidências para sustentar sua afirmação.