O governo argentino de Javier Milei (La Libertad Avanza, direita) atingiu 2,54 pontos em agosto e marcou um aumento de 6,8% no Índice de Confiança no Governo (ICG) em comparação a julho. O levantamento foi feito pela Poliarquía Consultores e divulgado pela Universidad Torcuato Di Tella nesta 2ª feira (26.ago.2024). Eis a íntegra do estudo (PDF – 419kB, em espanhol).
A pontuação varia de 0 a 5. Baseia-se em 5 eixos de percepção da população argentina em relação ao governo. A administração Milei cresceu em todos os eixos neste mês.
Eis a avaliação do governo em agosto e o crescimento em porcentagem em comparação a julho:
- Preocupação pelo interesse geral – 2,15 pontos (+4,6%);
- Avaliação geral do governo – 2,20 pontos (+7,0%);
- Eficiência na administração do gasto público – 2,47 pontos (+14,2%);
- Honestidade dos funcionários – 2,85 puntos (+4,5%);
- Capacidade para resolver os problemas do país – 3,03 puntos (+5,6%).
O índice de agosto mostrou uma maior confiança no governo de Javier Milei entre os homens.
O estudo também mostra que a atual gestão federal argentina foi melhor avaliada pela população de 18 a 29 anos. Os entrevistados com idade acima dos 50 foram vêm em seguida. A pior avaliação é da faixa etária de 30 a 49 anos.
Geograficamente, a confiança foi mais alta entre os residentes do interior, seguidos pelos moradores da cidade de Buenos Aires e, por último, os residentes da região metropolitana da capital argentina.
A recuperação do índice em agosto é vista como um sinal positivo para o governo Milei, que havia experimentado uma queda de 2,1% em junho e 3,7% em julho, depois de um aumento de 2,7% em maio.
O resultado de agosto supera os registros dos ex-presidentes argentinos Mauricio Macri e Alberto Fernández no mesmo período de seus mandatos.
A melhoria no levantamento é um indicativo positivo à gestão de Milei e seu partido para as eleições para o Senado em 2025.
Metodologia
O ICG é calculado a partir de 1.000 entrevistas telefônicas com pessoas que possuem 18 anos ou mais e que estão distribuídas em 44 cidades de mais de 10.000 habitantes do país.
O levantamento foi feito de 1º a 9 de agosto. A margem de erro é de 0,063 pontos para mais ou para menos.