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Grupo independente na eleição dos EUA, No Labels pede investigação sobre suposta intimidação

Publicado 18.01.2024, 18:27
© Reuters. Dan Webb, ex-procurador dos EUA e líder do No Labels
10/03/2022
REUTERS/Kamil Krzaczynski

Por Jarrett Renshaw e Joseph Ax

(Reuters) - Líderes do No Labels (Sem Rótulos), um grupo que prepara uma candidatura alternativa à Presidência dos Estados Unidos, pediram ao Departamento de Justiça do país que investigue uma série de grupos e ativistas simpáticos ao Partido Democrata que, de acordo com eles, estão trabalhando para frustrar os esforços de uma terceira via nas eleições deste ano.

Nesta quinta-feira, o grupo disse que a pressão pública e em privado de democratas e aliados do presidente dos EUA, Joe Biden, vai além do que a liberdade de expressão permite.

“Há um grupo de ativistas, operadores e autoridades partidárias participando de uma suposta conspiração ilegal de intimidação, assédio e medo contra os representantes do No Labels, seus doadores e potenciais candidatos”, afirmou Dan Webb, líder do grupo e ex-procurador dos EUA, durante coletiva de imprensa em Washington.

O No Labels, que ainda não tem um candidato à Casa Branca, já levantou mais de 60 milhões de dólares e se qualificou em 14 Estados, incluindo Arizona, Nevada e Carolina do Norte, cruciais para a definição da disputa nacional.

Os democratas temem que um candidato de centro possa dividir a legenda, enquanto que a base leal do republicano Donald Trump continuará com ele.

A carta do No Labels detalha uma série de incidentes que, segundo o grupo, podem configurar potenciais crimes. Holly Page, uma das co-fundadoras, afirmou ter sido ameaçada por uma autoridade democrata que disse a ela: “Você nunca mais vai conseguir trabalhar na política com os democratas”.

© Reuters. Dan Webb, ex-procurador dos EUA e líder do No Labels
10/03/2022
REUTERS/Kamil Krzaczynski

O No Labels identificou grupos alinhados aos democratas, como Third Way e MoveOn, como parte da suposta conspiração. O presidente do grupo American Bridge, Pat Denis, afirmou que a reclamação é “frívola”: “Eles têm queixo de vidro se acham que isso é escrutínio em exagero para uma campanha nacional”.

O MoveOn não respondeu imediatamente a um pedido de comentário e o Third Way recusou-se a comentar. O Departamento de Justiça não respondeu aos pedidos de comentário.

(Reportagem de Jarrett Renshaw e Joseph Ax)

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