Por Jason Lange e Alexandra Ulmer e Stephanie Kelly
WASHINGTON (Reuters) - Grupos que apoiam a candidatura presidencial de Donald Trump nos Estados Unidos gastaram significativamente mais dinheiro nos últimos meses do que grupos que estão trabalhando para reeleger o presidente democrata Joe Biden, de acordo com uma análise da Reuters de registros financeiros de campanha.
Os grupos de gastos pró-Trump desembolsaram mais de 25 milhões de dólares desde que Trump conquistou a indicação republicana em 6 de março, mostram os registros da Comissão Eleitoral Federal, em comparação com mais de 15 milhões de dólares gastos pelos aliados de Biden durante o mesmo período.
MAGA Inc., o maior super PAC pró-Trump, informará na quinta-feira que tinha 93,7 milhões de dólares no banco no final de maio, ante 33 milhões de dólares no final de abril, de acordo com uma pessoa com conhecimento das finanças do grupo que falou sob condição de anonimato.
Ambos os lados investiram a maior parte de seus gastos recentes em anúncios de ataque na televisão, enquanto tentam influenciar a pequena fatia de eleitores norte-americanos que determinará o resultado da eleição de 5 de novembro.
Os aliados de Trump dizem que a blitz de gastos visa combater a vantagem inicial de Biden na arrecadação de fundos. A campanha de Biden registrou 84 milhões de dólares no banco no final de abril, em comparação com 49 milhões de dólares registrados por Trump.
"Há um esforço para enfraquecer estrategicamente a vantagem de Biden em termos de dinheiro", disse um representante separado afiliado ao MAGA Inc., que também falou sob condição de anonimato.
O déficit de arrecadação de fundos de Trump foi agravado por batalhas judiciais.
Biden, de 81 anos, e Trump, de 78, estão empatados nas pesquisas nacionais de opinião pública, embora Trump tenha uma ligeira vantagem nos Estados que podem determinar o vencedor da eleição.
Ambas as campanhas, que se recusaram a comentar, devem apresentar números atualizados de financiamento de campanha na quinta-feira.