NOVA YORK (Reuters) - A pré-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton anunciou nesta terça-feira uma série de propostas para combater o Alzheimer e buscar uma cura até 2025, incluindo um aumento do financiamento para a pesquisa sobre a doença e enfermidades relacionadas.
Hillary pediu investimento de 2 bilhões de dólares por ano, durante o período de uma década, para as pesquisas. Segundo sua campanha, isso significa um aumento de quatro vezes em relação aos 586 milhões de dólares no ano passado.
A proposta poderá ajudar a estimular a pesquisa sobre uma doença que não só tem exercido pressão sobre as famílias de classe média --peça central de sua campanha--, mas que deve pesar substancialmente sobre os gastos públicos com o envelhecimento da população dos EUA.
"Devemos isso a milhões de famílias que ficam acordadas à noite preocupadas com seus entes queridos afetados por esta terrível doença e enfrentando a dura realidade...e fazer investimentos de pesquisa que vão prevenir, tratar eficazmente e chegar a uma cura possível em 2025", disse Hillary em comunicado.
O Alzheimer é uma doença cerebral irreversível e progressiva que eventualmente destrói a capacidade de realizar as tarefas mais simples. Mais de 5 milhões de norte-americanos devem ter a doença, que o Instituto Nacional sobre Envelhecimento disse ser a sexta principal causa de morte nos EUA.
(Por Luciana Lopez e Bill Berkrot; com reportagem adicional de Jonathan Allen)