KFAR ETZION, Cisjordânia (Reuters) - A família de duas irmãs israelenses que foram mortas em um ataque a tiros na Cisjordânia ocupada compartilhou elogios fúnebres neste domingo com uma sala cheia de pessoas chorando, enquanto sua mãe, que foi ferida, permanece em coma.
Maia e Rina Dee, de 20 e 15 anos, que também eram cidadãs britânicas, morreram na sexta-feira quando seu carro foi alvejado por um suposto atirador palestino. As forças israelenses ainda estão tentando rastrear o agressor.
O pai das irmãs, Leo, começou a chorar enquanto falava diante da multidão que se reuniu no assentamento judaico de Kfar Etzion para o funeral.
Ele evocou o feriado de Pessach que agora está sendo celebrado e a história do êxodo bíblico dos judeus da escravidão no Egito para a liberdade.
"A jornada para a redenção é lenta --três passos para frente e dois para trás. E Maia e Rina, com sua perda, nosso mundo deu dois passos para trás", disse ele, estendendo o braço na direção de seus corpos que jaziam cobertos por um pano. "Vocês nos inspiraram, vocês nos amaram e, por sua vez, nós as amaremos para sempre."