JERUSALÉM (Reuters) - Israel disse nesta quinta-feira que estava aplicando uma proibição de longa data contra preces judaicas no complexo da mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém, rejeitando a acusação da Liga Árabe de que havia permitido esse tipo de adoração no local.
A violência no complexo, reverenciado no judaísmo como o Monte do Templo e por muçulmanos como o Nobre Santuário, cresceu ao longo da última semana, o que gerou preocupação sobre um recuo ao conflito mais amplo entre Israel e Palestina.
Forças de segurança israelenses estão em alerta, com o mês sagrado aos muçulmanos do Ramadã coincidindo com a Páscoa judaica e com a Páscoa cristã.
A Liga Árabe disse que Israel havia quebrado o status quo e estava permitindo que judeus orassem no complexo, o que chamou de “provocação”. Israel, no entanto, disse que não houve mudança na proibição de longa data contra preces judaicas no local.
“Israel está mantendo o status quo, que inclui a liberdade de preces para muçulmanos e o direito de visita para não-muçulmanos. A polícia aplica a proibição contra preces judaicas”, disse Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.