ROMA (Reuters) - A Itália anunciou a decisão de proibir nesta quinta-feira um lote de vacinas da AstraZeneca (LON:AZN) (SA:A1ZN34) contra a Covid-19 e, segundo uma fonte próxima ao assunto, a medida foi tomada após as mortes de duas pessoas na Sicília que haviam recebido o imunizante recentemente.
A autoridade italiana de medicamentos Aifa disse mais cedo que a proibição era uma medida "de precaução", acrescentando que nenhuma relação havia sido estabelecida entre a vacina e o que chamou de "eventos adversos graves".
A fonte disse que a Aifa tomou a decisão depois de Stefano Paterno, um oficial da Marinha de 43 anos, morrer nesta semana pela suspeita de um ataque cardíaco um dia depois de ser vacinado.
Um segundo homem, o policial Davide Villa, de 50 anos, morreu no último fim de semana 12 dias após ser vacinado. Jornais locais afirmam que ele passou mal 24 horas após a aplicação e nunca mais se recuperou.
A fonte disse que os dois homens receberam a vacina do lote ABV2856 da AstraZeneca.