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Juíza do caso de documentos secretos com Trump avalia se aceita denúncia e compara com Biden

Publicado 14.03.2024, 17:59
© Reuters.  O candidato presidencial republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, chega ao tribunal para audiência sobre caso de documentos confidenciais, em Fort Pierce, Flórida
14/03/2024
REUTERS/Marco Bello

Por Andrew Goudsward e Andy Sullivan

FORT PIERCE, Flórida (Reuters) - Uma juíza federal dos Estados Unidos lembrou nesta quinta-feira como o presidente do país, Joe Biden, lidou com registros confidenciais do governo ao ponderar se deve rejeitar um processo criminal contra o ex-presidente Donald Trump por manter consigo documentos sigilosos ilegalmente.

Os comentários da juíza distrital Aileen Cannon, indicada por Trump, sugeriam que ela estava comparando os dois incidentes ao questionar se o ex-presidente sabia que estava infringindo a lei quando levou consigo caixas com documentos secretos ao deixar o cargo máximo do país, em 2021.

"É incontroverso que nenhum ex-membro do Executivo ou ex-vice-presidente foi responsabilizado criminalmente", além de Trump, por supostamente manusear indevidamente documentos confidenciais do governo, disse Cannon. A audiência foi marcada para a avaliação de eventual acolhimento dos argumentos do político de que as acusações, feitas pelo conselheiro especial Jack Smith, devem ser rejeitadas.

Ela indicou, no entanto, que não deve rejeitar o indiciamento com base na alegação de Trump segundo a qual ele considerava que os documentos tinham caráter "pessoal", e não configuravam propriedade do governo. A juíza afirmou que esse aspecto pode ser avaliado no julgamento.

"Seus argumentos podem ter alguma força no que diz respeito a uma defesa no julgamento", afirmou ela aos advogados do político.

"Mas é difícil enxergar como eles têm o condão de provocar uma rejeição ao indiciamento."

Ocorrida em Fort Pierce, na Flórida, a audiência configura a mais recente manobra jurídica do ex-presidente para tentar encerrar os quatro processos criminais que enfrenta, enquanto faz campanha como candidato que desafiará Biden na eleição presidencial de 5 de novembro.

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Trump alega ser vítima de perseguição e alvo de democratas por tentar retomar a Presidência. Promotores rejeitam o argumento, dizendo que o Departamento de Justiça também investigou Biden.

"Não somos fantoches do governo Biden", afirmou o procurador David Harbach, o que provocou uma reação verbal de Trump, audível na corte.

No mês passado, um promotor especial disse que Biden não deveria ser acusado de crimes por ter conscientemente mantido documentos confidenciais consigo em um escritório e em sua casa após deixar a vice-presidência, em 2017. Mike Pence, que foi vice de Trump, também foi investigado, mas não recebeu acusações por manter documentos sigilosos em sua residência no Estado de Indiana.

Procuradores federais que indiciaram Trump sustentam que seu caso é diferente. Enquanto Biden e Pence cooperaram com as investigações, promotores acusam o ex-presidente de mentir para os agentes que tentavam recuperar os documentos, e de mudá-los de lugar em seu resort, em Mar-a-Lago, para impedir a descoberta dos registros.

Alguns dos documentos encontrados com ele versavam sobre assuntos de segurança nacional, como a capacidade nuclear e a vulnerabilidade dos Estados Unidos a um ataque militar, disseram os procuradores.

Os problemas jurídicos de Trump não atrapalharam sua campanha até agora, e ele assegurou nesta semana a indicação republicana à eleição. Nesta quinta-feira, apoiadores dele reuniram-se em frente ao tribunal com faixas.

Caso seja eleito, Trump terá o poder de encerrar dois processos criminais federais contra ele, mas não os que tramitam na Justiça dos Estados.

(Reportagem de Andrew Goudsward em Fort Pierce, Flórida, e Andy Sullivan em Washington)

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