(Reuters) - Uma juíza federal dos Estados Unidos ordenou na segunda-feira que dois condados da Geórgia revertam uma decisão de retirar milhares de eleitores das listas antes de um segundo turno programado para 5 de janeiro que determinará qual partido político controlará o Senado do país.
Os condados parecem ter confiado indevidamente em dados de mudança de endereço sem confirmação para invalidar os registros, disse a juíza Leslie Abrams Gardner na ordem apresentada na noite de segunda-feira ao tribunal distrital do Distrito Médio da Geórgia.
"Os réus estão proibidos de retirar quaisquer eleitores questionados dos condados de Ben Hill e Muscogee das listas de registros com base em dados da Mudança Nacional de Endereço", escreveu Gardner – que é irmã da ativista democrata Stacey Abrams, que perdeu uma eleição ao governo da Geórgia em 2018.
A maior parte dos registros que os condados queriam retirar, mais de 4 mil deles, pertencem ao condado de Muscogee, que o presidente eleito, Joe Biden, venceu com facilidade em novembro, noticiou o Político.
Outros 150 pertencem ao condado de Ben Hill, onde o presidente norte-americano, Donald Trump, venceu com uma margem ampla, acrescentou a reportagem.
Quase 2,1 milhões de pessoas já depositaram seus votos para o segundo turno do Senado na Geórgia. Os desafiantes democratas Raphael Warnock e Jon Ossoff disputam os assentos ocupados pelos republicanos Kelly Loeffler e David Perdue, respectivamente.
(Por Kanishka Singh em Bengaluru)