BEIRUTE (Reuters) - Um procurador libanês impôs uma proibição de viagem ao ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn nesta quinta-feira, disse uma fonte judicial, após o empresário ser interrogado sobre um mandado da Interpol, emitido pelo Japão, que pede sua prisão por acusações de irregularidades financeiras.
Em dezembro, Ghosn fugiu do Japão em direção ao Líbano, onde passou a infância. O executivo estava em prisão domiciliar enquanto aguardava julgamento por quatro acusações que incluem ocultação de patrimônio e enriquecimento por meio de pagamentos feitos a concessionárias no Oriente Médio, as quais nega.
O advogado de Ghosn no Líbano não pôde ser contactado imediatamente para comentar o caso nesta quinta-feira.
(Por Tom Perry)