Por Mark Hosenball
WASHINGTON (Reuters) - Um juiz federal dos Estados Unidos determinou nesta sexta-feira a manutenção da prisão de um homem da Flórida descrito como líder do grupo de milícia de direita Oath Keepers sob acusações decorrentes do ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos Estados Unidos, mas deixou dois outros réus ficarem em liberdade, apesar de um pedido da promotoria para que também ficassem detidos.
Além disso, um tribunal federal de apelações determinou uma revisão da prisão preventiva de dois outros acusados no motim, em outro revés para os promotores.
O juiz distrital dos EUA Amit Mehta ordenou que Kelly Meggs, descrito pelos promotores como um autodenominado líder da divisão da Flórida do Oath Keepers, ficasse detido. Ele é acusado de conspiração e outros crimes decorrentes do motim.
Durante uma audiência, o juiz disse que havia evidências substanciais de que Meggs pretendia se envolver em violência em 6 de janeiro, e que ele se comunicou com outros militantes de direita, incluindo membros do grupo Proud Boys.
Mas Mehta ordenou a libertação da esposa do réu, Connie Meggs, e de um homem de Ohio, Donovan Crowl, também apontados como tendo ligações com o Oath Keepers, dizendo que as condições estritas de libertação eram suficientes para proteger a segurança pública.