Na cidade de Nova York, a Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) está prestes a iniciar sua 79ª sessão com seis dias de discursos a partir de 24 de setembro de 2024. O evento anual reunirá líderes dos 193 estados-membros, além de representantes de dois estados observadores e da União Europeia, que discutirão os desafios globais.
A tradição do Brasil ser o primeiro a discursar continua, seguido pelos Estados Unidos, país anfitrião. Um total de 87 chefes de estado, três vice-presidentes, dois príncipes herdeiros, 45 chefes de governo e outros dignitários estão programados para se dirigir à assembleia.
Eles são incentivados a respeitar um limite de tempo de 15 minutos, uma diretriz que historicamente foi ultrapassada por alguns, sendo o discurso de quatro horas e meia de Fidel Castro em 1960 um dos mais longos já registrados.
O tema deste ano, "Não deixar ninguém para trás: agir juntos pelo avanço da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para as gerações presentes e futuras", servirá como ponto de partida para as discussões. No entanto, os líderes provavelmente abordarão uma variedade de tópicos urgentes.
A guerra em curso em Gaza, onde mais de 41.000 vidas foram perdidas, deve ser um ponto focal, com expectativas de apelos por um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Tanto o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu quanto o Presidente palestino Mahmoud Abbas devem discursar na terça-feira, 26 de setembro de 2024.
O conflito na Ucrânia, que persiste há mais de dois anos, também será proeminente, com muitos líderes provavelmente instando o fim da agressão russa. O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy está programado para se dirigir à assembleia na segunda-feira, 25 de setembro de 2024, enquanto o Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov falará na quinta-feira, 28 de setembro de 2024.
As mudanças climáticas continuam sendo uma questão crítica, especialmente para as pequenas nações insulares, e provavelmente serão abordadas por muitos oradores. Além disso, são esperadas discussões sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU, com propostas para expandir sua composição e limitar o poder de veto dos cinco membros permanentes.
Antes do debate geral, a Cúpula do Futuro ocorrerá nos dias 22 e 23 de setembro de 2024, onde os estados-membros visam adotar três documentos significativos relacionados à governança global. O Secretário-Geral da ONU, Antonio Guterres, enfatizou a importância de resultados ambiciosos da cúpula para gerenciar eficazmente os desafios emergentes, incluindo a inteligência artificial.
A Reuters contribuiu para esta matéria.
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