ATENAS (Reuters) - Um promotor grego decidiu nesta segunda-feira que uma mãe de 33 anos acusada de ter intencionalmente matado a sua filha de 9 anos, em um caso que causou muita indignação do público, permanecerá sob custódia aguardando julgamento, segundo a agência Athens News.
A mãe, detida semana passada na cidade de Patras no sul da Grécia e transferida para Atenas para comparecer diante de um juiz, negou ter feito qualquer coisa errada.
Sua filha Georgina morreu no hospital, e exames toxicológicos póstumos mostraram que ela havia recebido cetamina, um anestésico muitas vezes utilizado em cirurgias animais que não havia sido prescrito pelos médicos que a trataram.
As outras duas meninas da família também morreram em circunstâncias misteriosas nos últimos três anos, o que levou a unidade de homicídios a investigar o caso.
Todas as três meninas morreram enquanto estavam sendo tratadas no hospital.
A causa da morte das duas irmãs de Georgina permanece sem explicação e um promotor também iniciou uma investigação sobre as suas mortes.
(Reportagem de Renee Maltezou)