As distribuidoras de energia CEEE Equatorial (BVMF:EQTL3) e RGE informaram neste domingo, 18, que seguem atuando para restabelecer fornecimento de energia elétrica para consumidores em algumas regiões no Rio Grande do Sul. Mais de 35 mil clientes das duas empresas seguem sem luz, depois que o serviço foi parcialmente afetado em algumas localidades do Estado com a passagem de um forte ciclone extratropical, registrado a partir da madrugada da última sexta-feira, provocando fortes chuvas e ventos.
Algumas áreas, segundo as concessionárias, seguem alagadas, impedindo o acesso à rede elétrica por questões de segurança.
De acordo com a CEEE Equatorial, até às 15 horas deste domingo, o serviço havia sido normalizado para 393 mil unidades consumidoras, o que corresponde a 93% do total de clientes que tiveram o fornecimento interrompido.
A empresa informou ainda que 29 mil clientes seguem com o abastecimento impactado. A empresa afirma que os prazos para a solução das ocorrências dependem da complexidade de cada caso e também de questões como o deslocamento e acesso das equipes e parcerias com órgãos públicos, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
Já a RGE informou que a maior parte dos clientes atingidos já teve o fornecimento de energia normalizado. "No momento, a empresa trabalha para restabelecer 6,8 mil clientes, concentrados principalmente na região Vale (BVMF:VALE3) dos Sinos, Canoas e Gravataí", disse, em nota.
A distribuidora afirmou que desse total que segue sem luz, 2,8 mil estão em áreas que seguem alagadas, "impedindo o acesso à rede elétrica por razões de segurança".
A situação vem sendo monitorada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que anunciou no sábado, 17, a instalação de um comitê para acompanhar o caso, com representantes da Pasta, das concessionárias de distribuição de energia que atuam nos municípios afetados e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Pelas redes sociais, o ministro Alexandre Silveira disse neste domingo que "o objetivo é restabelecer o serviço o mais rápido possível, com atenção especial para hospitais, unidades consumidoras imprescindíveis à prestação de apoio aos afetados", escreveu.
De acordo com a Aneel, as interrupções no fornecimento afetaram, no pico do temporal, quase 474 mil unidades consumidoras.