Por Ben Brewer
MADISON (Reuters) - Ativistas protestaram pelo terceiro dia em Madison, no Estado norte-americano de Wisconsin, no domingo, devido à morte a tiros de um jovem negro desarmado por um policial branco, na mais recente de uma série de mortes que agravaram as preocupações com um viés racial dentro da polícia dos EUA.
Mais de 100 pessoas indignadas com a morte de Tony Robinson Jr. marcharam pelas ruas de Madison no domingo à noite, carregando cartazes, batendo tambores e cantando "O povo unido jamais será vencido".
Mais cedo, uma multidão que participou de um evento com o objetivo de incluir crianças em ações civis protestou do lado de fora do prédio de apartamentos onde Robinson foi morto.
Robinson, de 19 anos, foi morto a tiros em Madison na sexta-feira à noite depois que o policial Matt Kenny respondeu a um chamado sobre um homem que estaria desviando de carros no trânsito, que supostamente teria agredido outra pessoa, de acordo com o chefe de polícia Mike Koval.
Kenny, de 45 anos, seguiu o suspeito até um apartamento, onde o agente foi atingido na cabeça, segundo Koval. Kenny então atirou no jovem desarmado, que morreu mais tarde em um hospital.
No ano passado, as mortes de homens negro desarmados em Ferguson, no Missouri, e em Nova York, deflagraram uma série de manifestações contra o uso excessivo da força por parte de policiais.
(Reportagem adicional de Karen Brooks e Dan Whitcomb) 2015-03-09T123219Z_1006940001_LYNXMPEB280HS_RTROPTP_1_MUNDO-EUA-WISCONSIN-PROTESTOS.JPG