NEW YORK (Reuters) - Sindicatos de trabalhadores e grupos de direitos humanos fizeram manifestações de 1º de Maio nos Estados Unidos nesta segunda-feira, com os maiores protestos esperados para mais tarde, contra as políticas de imigração do presidente Donald Trump e a sua promessa de intensificar as deportações.
Ativistas disseram que estavam procurando reunir as maiores multidões para demostrações de apoio aos direitos imigratórios desde que Trump assumiu, em 20 de janeiro.
Mais cedo nesta segunda-feira, 500 manifestantes marcharam até o centro de Manhattan e se reuniram em frente aos escritórios do Wells Fargo e o JPMorgan Chase & Co (NYSE:JPM). Doze foram presos, de acordo com um interlocutor do Make the Road New York, um grupo defesa dos imigrantes que declara ter 20 mil membros.
Os dois bancos foram alvo por causa de suas relações com empresas que construíram ou gerenciam centros de detenção de imigrantes para o governo, de acordo com Jose Lopes, co-diretor da organização Make the Road New York.
"A mensagem de hoje foi para parar de financiar centros de detenção para imigrantes", disse Lopez. "Este vai ser o primeiro de muitos ataques contra essas corporações que, até que elas parem de trabalhar com esse governo, continuarão na nossa lista de alvos."
O 1º de Maio, também conhecido como Dia Internacional do Trabalhador, tem sido tipicamente mais calmo nos Estados Unidos do que na Europa, onde é um feriado público em muitos países.
A maior manifestação da cidade de Nova York está planejada para o início da noite, quando os organizadores esperavam que milhares se reuniam na Praça Foley, no centro de Manhattan, para apresentações musicais e discursos de líderes sindicais e imigrantes que vivem no país ilegalmente.
(Por Jonathan Allen e Peter Szekely)