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Polícia da Suíça prende Marin e outros dirigentes do futebol mundial por corrupção

Publicado 27.05.2015, 10:22
© Reuters. Ex-presidente da CBF José Maria Marin, durante congresso em São Paulo

Por Mike Collett e Brian Homewood e Curtis Skinner

ZURIQUE/NOVA YORK (Reuters) - A polícia suíça prendeu algumas das figuras mais poderosas do futebol mundial nesta quarta-feira, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, como parte de uma investigação criminal sobre a escolha das sedes das próximas duas Copas do Mundo e outros casos de corrupção, provocando uma crise no esporte mais popular do mundo.

Ao menos nove dirigentes do futebol e alguns executivos de marketing esportivo vão enfrentar possível extradição aos Estados Unidos para serem julgados por acusações de corrupção, em casos envolvendo mais de 100 milhões de dólares em subornos.

O suíço Joseph Blatter, chefe da organização multibilionária que governa o futebol mundial, não está entre os presos, mas as autoridades detiveram diversos membros abaixo dele na hierarquia da organização esportiva mais rica e poderosa do mundo.

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, estão entre os presos o ex-presidente da CBF e chefe do comitê organizador da Copa do Mundo de 2014, José Maria Marin, atual membro do comitê organizador dos torneios olímpicos de futebol da Fifa, e o atual vice-presidente e membro do comitê executivo da Fifa, Jeffrey Webb.

As prisões, feitas por policiais à paisana, ocorreram durante a manhã em um hotel de luxo de Zurique, onde autoridades da Fifa estavam hospedadas para a eleição presidencial da entidade desta semana, em que Blatter é esperado para ganhar o quinto mandato.

Um indiciamento divulgado por uma corte federal em Nova York acusa os réus de extorsão, fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro, como parte de um esquema que durou mais de duas décadas, de acordo com nota do Departamento de Justiça norte-americano.

© Reuters. Ex-presidente da CBF José Maria Marin, durante congresso em São Paulo

"A acusação alega que a corrupção é desenfreada, sistêmica e profundamente enraizada tanto no exterior como nos Estados Unidos", disse a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, em nota.

Além dos dirigentes, o empresário brasileiro José Hawilla, dono e fundador do Grupo Traffic, conglomerado de marketing esportivo, foi indiciado e reconheceu culpa por conspiração para extorsão, fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça.

Em acordo fechado em dezembro do ano passado, Hawilla aceitou devolver 151 milhões de dólares, sendo 25 milhões de dólares pagos no momento de sua confissão, de acordo com nota do Departamento de Justiça dos EUA.

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