WASHINGTON (Reuters) - Um integrante da Marinha dos Estados Unidos tentou acessar os registros médicos do presidente Joe Biden "por curiosidade", mas não conseguiu, disse a Marinha nesta terça-feira, acrescentando que os registros médicos de Biden não foram comprometidos em nenhum momento.
Em um comunicado, a Marinha afirmou que em fevereiro foi notificada que um marinheiro havia tentado pesquisar "Joe Biden" no sistema eletrônico de registros de saúde do Exército.
Uma autoridade de Defesa dos EUA, sob condição de anonimato, disse que o marinheiro tentou acessar os registros três vezes em um intervalo de poucas horas.
"O registro que o marinheiro acessou não era o registro eletrônico do presidente dos Estados Unidos… (o) sistema é um sistema de saúde seguro e em nenhum momento as informações pessoais do presidente foram comprometidas", acrescentou o comunicado.
Um colega havia relatado a tentativa do marinheiro e a Marinha concluiu sua investigação em abril. O marinheiro foi punido administrativamente, mas continua na Marinha.
Biden tem combatido críticas de alguns democratas de que não teria a acuidade mental necessária para ser o indicado do partido na eleição residencial de 5 de novembro contra Donald Trump.
Biden diz que não abandonará a campanha, e declarou à emissora MSNBC, por telefone, na segunda-feira, que "não vai para lugar nenhum".
(Reportagem de Idrees Ali e Phil Stewart)