CHICHESTER, Inglaterra (Reuters) - Meghan Markle pode já fazer parte da família real britânica, mas a primeira visita da ex-atriz norte-americana a seu novo ducado começou com uma análise de uma cópia da declaração de independência dos Estados Unidos da coroa britânica.
Meghan se casou com Harry, neto da rainha Elizabeth, em maio deste ano, e nesta quarta-feira o casal examinou a chamada declaração de Sussex, uma das duas únicas cópias em pergaminho escritas à mão conhecidas do texto norte-americano, na Casa Edes, em Chichester.
O manuscrito ficou armazenado por mais de 60 anos em uma caixa-forte entre milhares de outros documentos na sala de registros de West Sussex, até que sua importância foi revelada por dois pesquisadores da Universidade de Harvard no ano passado.
Na declaração, o Reino Unido é descrito como uma tirania.
"A história do atual rei da Grã-Bretanha é uma história de repetidas agressões e usurpações, todas tendo como objetivo direto o estabelecimento de uma tirania absoluta nesses Estados", diz o texto.
Medindo 60 por 76 centímetros, acredita-se que a declaração de Sussex data dos anos 1780 e provavelmente foi escrita em Nova York ou na Filadélfia e, embora existam outras cópias e versões impressas da declaração, o único outro pergaminho cerimonial é a declaração de Matlack, que data de 1776 e é mantido nos Arquivos Nacionais dos EUA, em Washington.
(Reportagem de Peter Nicholls)