O presidente da Argentina, Javier Milei, comparou na 4ª feira (8.mai.2024) o Hamas aos nazistas e reafirmou seu apoio à comunidade judaica. Ele também criticou os protestos pró-Palestina em universidades. As falas foram feitas durante um evento que prestou homenagem às vítimas regime de Adolf Hitler (1889-1945) no Museu do Holocausto de Buenos Aires.
Milei afirmou que “a intenção do Hamas era a mesma dos nazistas” e disse que “na batalha entre o bem e o mal, tomar partido é uma obrigação moral”. No discurso, o libertário também citou os 8 argentinos sequestrados pelo grupo em 7 de outubro e pediu a devolução do corpo de Lior Rudaeff –um argentino sequestrado e morto pelos extremistas.
Citando os protestos de estudantes universitários, Milei disse haver um “flagrante antissemitismo que se tornou comum nos campi universitários das instituições de ensino” de países “ocidentais”.
Os atos pró-Palestina já foram registrados em universidades de Estados Unidos, Holanda, França, Alemanha, Bélgica, Reino Unido, México, Brasil e Canadá. Os manifestantes reivindicam o fim do conflito na Faixa de Gaza e que as instituições se desvinculem financeiramente de instituições e empresas de armas israelenses.
Nos Estados Unidos, o número de detenções em universidades por conta de protestos pró-Palestina passou de 2.000, com intervenções policiais em 49 instituições, incluindo Yale e Columbia, onde 217 pessoas foram detidas.