Por Orhan Coskun e Dasha Afanasieva
ANCARA (Reuters) - Militantes curdos reivindicaram a responsabilidade pela morte de dois policiais turcos nesta quarta-feira, no que disseram ser retaliação por um suposto atentado suicida do Estado Islâmico que matou 32 pessoas, a maioria jovens estudantes.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) disse em comunicado em um de seus sites na Internet que os dois policiais foram mortos por volta das 6h (horário local) na cidade de Ceylanpinar, sudoeste do país, "por colaborarem com gangues do Daesh (Estado Islâmico)".
Fontes de segurança disseram à Reuters que os policiais haviam sido encontrados mortos com tiros na cabeça na casa que compartilhavam em Ceylanpinar, que fica na fronteira com a Síria, a cerca de 160 quilômetros de Suruc, local do atentado suicida ocorrido na segunda-feira.
Muitos dos curdos da Turquia e apoiadores da oposição suspeitam que o presidente turco, Tayyip Erdogan, e o partido governista, o AK, secretamente apoiam o Estado Islâmico contra combatentes curdos na Síria, algo que o governo nega.
Manifestações contrários ao governo, após o atentado de segunda-feira, aconteceram em várias cidades pela segunda noite seguida na terça-feira.