Por Phil Stewart e Abdi Sheikh
WASHINGTON/MOGADÍSCIO (Reuters) - Um militar norte-americano foi morto e dois ficaram feridos em um conflito com militantes do grupo islâmico Al Shabaab na Somália, informaram os Estados Unidos nesta sexta-feira, no que parece ter sido a primeira vítima fatal dos EUA no país desde a queda de helicópteros Black Hawk em 1993.
A Casa Branca concedeu ampla autoridade para as Forças Armadas norte-americanas realizarem ataques na Somália contra o grupo ligado à Al Qaeda, o sinal mais recente de que o presidente Donald Trump está aumentando o envolvimento militar dos Estados Unidos na região.
O Comando dos Estados Unidos para a África disse que o militar foi morto por armas pequenas na quinta-feira, enquanto forças norte-americanas estavam aconselhando e auxiliando uma operação do Exército Nacional da Somália em Barii, cerca de 60 km ao oeste de Mogadíscio.
"Embora as forças dos Estados Unidos não estejam envolvidas em nenhuma ação direta (na Somália), aconselhar e auxiliar missões é inerentemente perigoso", disse Robyn Mack, um porta-voz do comando militar norte-americano na África.
O Comando dos Estados Unidos para a África disse que o pessoal norte-americano está trabalhando em conjunto com membros do Exército da Somália.
"As forças dos Estados Unidos estão auxiliando forças aliadas a combater o Al-Shabaab na Somália para reduzir a habilidade da afiliada da Al Qaeda de recrutar, treinar e planejar ataques de terror no exterior pela região e na América", disse em comunicado.
(Reportagem adicional de Idrees Ali, em Washington, Feisal Omar, em Mogadíscio, e Katharine Houreld, em Nairobi)