BENI, República Democrática do Congo (Reuters) - Supostos militantes mataram pelo menos 22 pessoas em uma série de ataques nas províncias de Ituri, no leste da República Democrática do Congo, e Kivu do Norte, durante a noite de sábado (no horário local), disseram autoridades e ativistas neste domingo.
Os incidentes foram os mais recentes em uma sequência de violência contínua que tem assolado o leste do Congo há anos, apesar das crescentes intervenções do Exército do país e das forças de paz da ONU.
Pelo menos 12 pessoas foram mortas no sábado em ataques simultâneos em várias aldeias na província de Ituri. Autoridades locais e líderes da sociedade civil culpam o grupo Codeco, uma das várias milícias que têm desestabilizado a região densamente florestada.
"Apesar de numerosos apelos para a convivência pacífica... a milícia Codeco continua massacrando os vulneráveis", disse o coronel Jacques Disanoa, que administra o território de Mahagi, onde algumas das aldeias estão localizadas, à Reuters por telefone.
Militantes mataram mais 10 pessoas e sequestraram outras três naquela noite na vila de Nguli, na base do Monte Kyavirimu, em North Kivu, de acordo com o coronel Alain Kiwewa, que administra o território circundante de Lubero.
(Reportagem de Erikas Mwisi Kambale)